segunda-feira, 12 de abril de 2010

Disrupção de mercado - Nonconsumers

Um mercado importante que deve ser analisado é o de não consumidores. De fato este mercado ainda não existente deverá surgir em determinado momento com bastante força, devido a introdução de um novo produto ou serviço inovador.

Normalmente estes produtos/serviços se baseiam em tecnologias que estão sendo maturadas nos laboratórios e salas de estudos das universidades, áreas de P&D das empresas, e organismos de padronização, entre outros atores relevantes neste ambiente de criação inovadora.

Abrindo um parênteses nesta discussão, os processos de co-criação podem se encaixar bem em um cenário onde a inovação é o alvo. Entretanto é um assunto a ser abordado em outra ocasião, em breve.

Para se entender melhor os mercados nonconsumers, e junto com ele as tecnologias que são descobertas e vão sendo aperfeiçoadas até o ponto de poderem ser utilizadas comercialmente, pode-se citar a evolução das comunicações entre pessoas desde o telégrafo até a telefonia celular, passando pela telefonia fixa.

O mercado não consumidor onde a tecnologia disruptiva apareceu na primeira transição eram os não consumidores na telefonia fixa, onde esta tecnologia, com a patente de Graham Bell, foi a disrupção do mercado de telégrafos.

Da mesma forma os não consumidores da telefonia móvel. Todos os milhões de usuários de telefones celulares existiam, porém não consumiam pois a tecnologia ainda não estava pronta. A partir do momento de sua vialbilidade, houve a nova disrupção de mercado.

Um exemplo importante da nova disrupção está a caminho, sendo ela a tecnologia IP e as redes convergentes. O IPTV, quando viabilizado de forma massiva, será uma grande disrupção nos mercados de transmissão de TV e locadoras de vídeos, entre outros.

A seguir alguns pequenos vídeos para ilustrar o que foi comentado.





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